
e a luz da lua me ilumina o olhar,
sobram pedaços de nuvens nas constelações da memória
onde bailo contigo de mão dada.
Onde o espaço dos teus dedos se entrelaça entre os meus
numa dança sensual e dourada pela estrada solitária do coração,
residente da alma, que flutua nos raios dum sol nascente nas profundezas do ser.
E nos movimentos leves dum som não proclamado,
prendo-me nas salgadas saudades de te tocar,
do perfume que perdura colado na minha pele alva,
do desejo deixado na minha boca.
E num suspiro lançado ao vento, revivo nas asas do sonho,
duma história inventada por viver, onde o tempo já não tem presa de chegar,
onde pára para me acolher, onde me abraça e me envolve num doce desejo,
onde as sombras se escondem, as palavras fazem sempre sentido,
onde danço com as mãos vazias e plenas de mim,
onde as emoções mais fortes são senhoras da vida,
rainhas do universo e a nefasta melancolia dos dias,
a paranóia de ser e ir mais além não têm mais razão de ser nesta existência,
onde tudo é perfeito, e nada mais há a acrescentar…
(Desconheço a autoria)
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